Gucci não poderia encantar mais com seu show de originalidade e miscigenação na passarela.

Se a ideia era criar uma linha do tempo ser ordem cronológica com arquiteturas e esculturas de povos de diversas etnias, o objetivo foi alcançado.

Nos looks, a vibe é blazer com ombreiras, xadrez, muito brilho, diga-se de passagem, Alessandro é mestre em fazer o brilho com ar cool. Laços máxi, ombros arredondados e volumosos, pochetes, ah as pochetes!

Os óculos são redondos, o floral está ali revisitado, com fundo claro, e uma bomber animal print sobreposta.

Mais uma vez são vistas as meias. A logomania está de volta, com a marca estampada na peça.

O desfile foi divertido, por sinal, notas musicais decoravam as peças que vinham acompanham de mega bolsas. Muitos acessórios em dourado, adereços de cabelo, óculos para todos os gostos.

Peças muito ricas em cada detalhe, difícil eleger uma tendência no desfile. São ponto altos, como a explosão de cores na passarela.

Desde a delicadeza de um vestido de tule até a extravagância de um conjunto roxo bordado.

Toques de militar, tecidos vazados, muito blazer, referências do Japão, colares que lembram a África, uma referência de cada região. Até coelho da Looney Toones teve!

Destaque também para o Sport chic, para o estilo Safari, pontos estelares, babados, monocromáticos com cintura marcada, mix de estampas.

Mesmo o looks mais clássicos vinham com pochete. Os tecidos brilhavam por natureza. Couro texturizado, pijamas, tudo renasce nessa coleção.

Alessandro usa essa coleção da seguinte forma: O Ato de Criação como um Ato de Resistência.

Agora, fica a nós a função de interpretar o por que de tantas explosões de cores, criatividade, modelos, misturas, referências.

Eu sou uma apaixonada e amo toda essa criação!

Bisou, bisou.